Está também prevista uma manifestação em frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa, a 10 de abril.
A estrutura vai agora procurar o apoio do Fórum Médico, uma plataforma que reúne todas as associações médicas, afirmou João Proença, o novo presidente da comissão executiva da FNAM, no final de uma reunião do Conselho Nacional, em Coimbra.
A decisão foi tomada “face à incapacidade do Ministério da Saúde em garantir os diversos compromissos já assumidos”, lê-se num comunicado emitido no final do encontro.
Entre as reivindicações da FNAM está a revisão da carreira e das grelhas salariais dos médicos, tendo por base o regime das 35 horas semanais.
O descongelamento imediato da carreira médica e a devida progressão salarial, bem como o propósito de dar um médico de família a todos os cidadãos estão igualmente entre as propostas defendidas pela estrutura representativa dos médicos.
Os médicos pretendem também a abertura de concursos anuais, a criação de um estatuto profissional de desgaste rápido, a separação progressiva dos setores público e privado, além do limite do trabalho extraordinário anual para 150 horas, “em igualdade com toda a outra função pública”.
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