Em comunicado, a autarquia avança hoje que o apartamento, intitulado ‘Plano 3C: Casa Com Cor’, destinado a vítimas de violência LGBTI [lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexo], é a “única estrutura do género existente no país”.
A Casa Com Cor visa acolher as vítimas de violência doméstica após a resposta de emergência por um período máximo de um ano, garantindo a “segurança, habitação, apoio jurídico e cuidados de saúde” a estas pessoas.
Além de se tratar de uma habitação temporária, a Casa Com Cor vai ser acompanhada por uma equipa técnica, com o intuito de garantir “as condições para a verdadeira inclusão” das vítimas, dotando as mesmas de “ferramentas que lhes permitam a participação social ativa”.
“O objetivo é que se desenvolva um trabalho em rede que articule, num mesmo processo, as várias vertentes e os vários momentos da intervenção”, nomeadamente, a sinalização das vítimas, a identificação da necessidade de proteção imediata, a integração e o acolhimento temporário.
Além desta estrutura, Matosinhos acolhe também o apartamento de emergência Casa Arco-Íris, um apartamento de autonomização para vítimas de tráfico de seres humanos (TSH) e uma casa-abrigo para 10 homens e crianças.
O memorando de entendimento para a cedência do apartamento vai ser assinado, entre a Câmara de Matosinhos, a Matosinhos Habit e a Associação Plano i, na segunda-feira, no edifício dos Paços do Concelho, pelas 11:30.
A cerimónia conta com a presença da Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro.
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