O chefe de Estado viajará de avião, a partir de Maputo, para esta unidade da missão de formação militar da União Europeia (UETM), onde chegará ao fim da manhã e ficará até ao início da tarde.
No sábado, o Presidente da República visitou um outro centro de treino da UETM, no distrito da Katembe, na parte sul da baía de Maputo, onde afirmou que está em programação um hospital de campanha para apoio às tropas moçambicanas em Cabo Delgado e que chegará em breve equipamento militar já aprovado.
Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que se deve dar continuidade a esta missão de treino militar, criada em julho de 2021, que realçou ter sido impulsionada por Portugal durante a presidência portuguesa da União Europeia, no primeiro semestre desse ano.
A província de Cabo Delgado, rica em gás natural, tem sido aterrorizada desde 2017 por atos de violência por grupos armados, tendo alguns ataques sido reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
Marcelo Rebelo de Sousa assegurou que Cabo Delgado “vai continuar a ser uma prioridade” para Portugal e manifestou-se convicto de que o mesmo acontecerá com a União Europeia e de que a comunidade internacional “não vai esquecer” o assunto.
Hoje, o seu programa inclui ainda uma homenagem aos militares portugueses mortos em combate, no Cemitério de S. José de Lhanguene, e um encontro com a comunidade portuguesa, em Maputo.
Marcelo Rebelo de Sousa, que chegou a Moçambique na quinta-feira, irá regressar a Lisboa na segunda-feira de manhã.
Esta é a sua terceira deslocação enquanto Presidente da República a Moçambique, onde fez a sua primeira visita de Estado, em maio de 2016, circunscrita à capital e arredores, e regressou em janeiro de 2020, para a posse de Nyusi após a sua reeleição, ocasião em que, além de Maputo, foi à Beira.
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