O Presidente da República já chegou ao Parque Eduardo VII, cheio já por esta altura. Esteve acompanhado de Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
Depois de falar com vários voluntários, Marcelo deu algumas palavras aos jornalistas presentes, a quem confirmou ter acabado de promulgar o diploma do Parlamento que dá uma amnistia a alguns jovens, sob pretexto da visita do Papa.
Mas, para além disso, Marcelo mostrou-se impressionado com tudo o que viu no dia de hoje: “Tenho percorrido Lisboa e tenho estado nos polos fundamentais e encontrado milhares e milhares de grupos. É outra coisa ver o Parque Eduardo VII cheio. E ver nos acessos as multidões: em Belém, quando saí para aqui, os autocarros não aguentavam. Isto ultrapassa a expectativa, porque muitos chegaram antes. Isto é uma coisa louca. São jovens, jovens. Eu não me lembro de uma maré jovem assim.”
“Devemos uma palavra a D Manuel Clemente”, disse ainda Marcelo: “Ele esteve na base das suas vindas do Papa a Portugal. Há aqui um esforço grande preparação para Portugal merecer duas vindas. Nunca tive dúvidas [do sucesso]. Tantos milhares a contribuir para a animação [da cidade], dissipa todas as dúvidas. Era só fazer as contas, como fez o presidente da Câmara de Lisboa. Sinto-me muito feliz por aquela reação no Panamá. Depois era saber se Lisboa e o país estavam à altura do desafio. Olhe à volta, vê-se", disse, orgulhoso por o país “mobilizar o mundo todo, para mais num momento de guerra”.
“Não vi um jovem senão maravilhado com aquilo que via. Temos problemas e às vezes não vemos os aspetos positivos. Numa democracia ”. Estou a ver mais como Presidente do que como católico", afirmou Marcelo.
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