“Nós gostaríamos muito que houvesse uma ocasião para isso. É uma questão que amanhã será tratada porventura e não vale a pena estar a antecipar no encontro de delegações […], a agenda dele é ocupada”, disse o Presidente da República depois de participar na cimeira organizada pela “Plataforma da Crimeia”, sobre a recuperação por parte da Ucrânia daquela península.
Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que Volodymyr Zelensky “privilegia esses contactos internacionais, mas tem uma guerra” no país.
Recorde-se que Marcelo Rebelo de Sousa desembarcou na estação ferroviária de Kyiv-Pasazhyrskyi, em Kiev, acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, pelo chefe da Casa Civil da Presidência, Fernando Frutuoso de Melo, pelos embaixadores Maria Amélia Paiva e Jorge Silva Lopes, o antigo dirigente do PS João Soares, o historiador José Pacheco Pereira e o empresário Luís Delgado.
O chefe de Estado é a terceira alta individualidade do Estado Português a deslocar-se à Ucrânia, depois da visita do primeiro-ministro, António Costa, no dia 21 de maio de 2022, e do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, no início há cerca de três meses e meio.
O Presidente da República solicitou na terça-feira a autorização ao parlamento para se deslocar à Ucrânia durante esta semana.
A deslocação do Presidente da República surgiu na sequência de um convite feito pelo homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, aquando da visita de António Costa a Kiev.
A visita do Presidente da República coincide com a comemoração do 32.º aniversário da independência da Ucrânia. Está prevista a participação de representantes de outros países que apoiam os ucranianos desde o primeiro dia contra a “operação militar especial”, como é designada pelo Kremlin.
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