A entrega do Prémio Direitos Humanos está marcada para as 12:00, na Sala do Senado, e juntará, pela primeira vez na cerimónia de atribuição do mais alto galardão da Assembleia da República, os titulares dos principais órgãos de soberania nacionais: o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente parlamento, Ferro Rodrigues, e o primeiro-ministro, António Costa.
Além da intervenção de encerramento, a cargo de António Guterres, discursam também o presidente da Comissão de Assuntos Parlamentares, Pedro Bacelar Vasconcelos, e Ferro Rodrigues.
Numa nota divulgada no início deste mês pelo gabinete do presidente da Assembleia da República, referia-se que um júri com a representação de todas as bancadas parlamentares decidira, de forma unânime, distinguir António Guterres “pelo trabalho desenvolvido na defesa dos direitos humanos”, sobretudo no período em que exerceu as funções de alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
O antigo primeiro-ministro português, concluiu então Ferro Rodrigues, “é o homem certo, no tempo certo, no lugar certo”.
O júri da Assembleia da República foi constituído por deputados membros da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias: o socialista Pedro Bacelar Vasconcelos (presidente), Filipe Neto Brandão (PS), José Matos Correia (PSD), Sandra Cunha (Bloco de Esquerda), Telmo Correia (CDS-PP), António Filipe (PCP) e José Luís Ferreira (Os Verdes).
Na quinta-feira, fonte diplomática disse à Lusa que António Guterres vai doar ao Conselho Português dos Refugiados o prémio Direitos Humanos 2016, no valor de 25 mil euros.
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