Um grupo de manifestantes empunharam cartazes com as frases “A Rússia será livre” e “Rússia sem censura”.
Autorizada pela Câmara Municipal de Moscovo, a manifestação foi seguida por um número elevado de polícias, munidos de escudos e armas.
Pelo menos 11 pessoas foram detidas enquanto manifestavam o seu apoio ao jornalista Ali Ferouz, ameaçado de expulsão para o Uzbequistão pelas suas posições a favor dos direitos humanos, indicou a organização não-governamental russa OVD.
Durante o desfile foram ainda gritados slogans contra Putin, nomeadamente para que deixe a “tecnologia (internet) tranquila”.
Um outro manifestante apelou à votação contra o Presidente Vladimir Putin nas eleições presidenciais de março de 2018.
Uma outra manifestação contra as restrições à internet impostas pelas autoridades russas realizou-se a 23 de julho último.
A internet é um dos instrumentos mais utilizados pela oposição russa, tendo as restrições colocadas pelas autoridades sido feitas sob o pretexto da luta antiterrorista.
O Parlamento russo aprovou em julho a utilização de serviços web que permitiam aceder de forma anónima a sites da internet que estavam bloqueados no país.
Outras medidas de identificação dos utilizadores da internet foram também aprovadas.
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