O relatório do projeto “Porto, Cidade Sem Droga”, a que a Lusa teve hoje acesso, indica que entre janeiro e 28 de setembro foram recolhidos 117.390 quilogramas de resíduos, no decorrer de 3.831 ações realizadas por toda a cidade.
Lançado em 2018, o projeto visa a recolha de resíduos relacionados com o consumo de droga, realizando ações de recolha por todo o município, mas com "especial foco" na zona da Pasteleira, Lordelo do Ouro e Aleixo, mas também noutros locais como: ciclovia da Rua Paulo da Gama, Rua D. João de Mascarenhas, junto à bomba de gasolina na Rua de Diogo Botelho, bairro Pinheiro Torres, entrada da VCI junto à Rua António Bessa Leite, envolvente do antigo bairro do Aleixo, Rua Manuel Pinto de Azevedo e Sé do Porto.
As intervenções são realizadas de segunda-feira a domingo por membros do Departamento Municipal de Espaços Verdes e Gestão de Infraestruturas, em articulação com a Polícia Municipal.
Desde o lançamento do programa, em 2018, foram recolhidos 525.800 quilogramas de resíduos provenientes do consumo de droga, como pratas, seringas e cachimbos, e realizadas 13.727 ações.
De acordo com a informação partilhada pela Câmara do Porto, desde o início de junho os serviços municipais começaram a intervir numa placa ajardinada na entrada da Rua de D. Hugo, na zona da Sé do Porto, com frequência de intervenção entre duas a três vezes por semana "ou conforme as necessidades".
Já no início do mês de agosto, o projeto passou a integrar um novo local naquela zona, nomeadamente, a Casa dos 24, junto à Rua Escura, onde a intervenção é atualmente diária, mas passará a ser reforçada.
"A partir da próxima segunda-feira passará a ser bidiária", adianta a autarquia.
A Câmara do Porto informa também que a maioria dos resíduos encontrados nestes locais são seringas e que, por dia, são recolhidos entre 10 e 20 objetos deste género.
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