Para o ministro, que hoje se reuniu com o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, sobre a situação dos agentes da Polícia Nacional e Guardia Civil destacados naquela região autónoma, a alegada perseguição aos agentes é “uma consequência direta das palavras do senhor Puigdemont pedindo que guardas civis e policias se vão embora”.
Tais “atos de ódio” terão “a resposta jurídica própria de um Estado de Direito”, acrescentou o ministro.
Zoido esteve hoje reunido com os principais dirigentes do Ministério do Interior para analisar a situação das forças policiais na Catalunha, tendo decidido empreender “todas as medidas legais para defender os agentes das forças de segurança do Estado do intolerável acosso”.
O ministro assegurou por outro lado à imprensa que as forças de segurança nacionais não abandonarão nenhum dos hotéis em que estão instaladas e com o qual exista um contrato em vigor, na sequência dos pedidos feitos por alguns hotéis nesse sentido.
Segundo sindicatos da polícia, na segunda-feira à noite ocorreram manifestações hostis frente a hotéis albergando agentes da polícia nacional e esquadras.
Madrid prolongou até 11 de outubro a permanência dos agentes das forças policiais na Catalunha, inicialmente prevista apenas até quinta-feira, 5 de outubro.
Numa reação às palavras do ministro do Interior, o conselheiro de Interior do governo catalão, Joaquim Forn, escreveu no Twitter: “A melhor medida é retirarem-se e respeitarem a vontade de um país que queria votar em paz”.
A Catalunha realizou no domingo um referendo sobre a independência, proibido pelo Tribunal Constitucional de Espanha e marcado pela violência da polícia nacional nas operações para encerrar locais de voto.
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