“O inimigo israelita atacou membros do exército libanês nas proximidades da aldeia de Yater, [na região de] Bint Jbeil [no sul do país], enquanto realizavam uma operação de retirada de feridos, o que levou à morte de três mártires, incluindo um oficial”, disse o exército libanês, em comunicado.
Mais de uma dezena de soldados libaneses morreram desde que Israel iniciou, a 23 de setembro, uma intensa campanha de ataques aéreos contra os bastiões do movimento xiita libanesa Hezbollah e, logo a seguir, uma ofensiva terrestre no sul do Líbano.
Vários países criticaram os ataques israelitas contra os militares libaneses, bem como contra a missão de manutenção da paz das Nações Unidas no sul do Líbano (Finul).
O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, manifestou na quarta-feira “profunda preocupação” com os recentes relatos de ataques contra as forças armadas do Líbano numa conversa telefónica com o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant.
De acordo com um comunicado do Pentágono, Austin instou Israel a tomar “todas as medidas necessárias” para garantir a segurança dos militares do país e dos capacetes azuis no Líbano.
Em um ano de conflito entre Israel e o Hezbollah, mais de 2.570 pessoas morreram e pelo menos 12 mil ficaram feridas, a grande maioria nas últimas cinco semanas, de acordo com a última contagem das autoridades de saúde libanesas.
A ofensiva israelita deixou ainda mais de 1,2 milhões de deslocados, disseram as autoridades de Beirute, e cerca de 334.800 cidadãos sírios e outros 150.100 libaneses fugiram da violência no Líbano para a Síria.
Israel alega querer afastar o Hezbollah da fronteira e pôr fim aos ataques com foguetes, para permitir o regresso de cerca de 60 mil habitantes deslocados do norte do território.
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