Ivan Havryliuk disse que, na atual situação em que o país se encontra, é necessário que parte da população defenda os interesses da Ucrânia na linha da frente, e que o resto trabalhe na retaguarda em questões defensivas.
Segundo Havryliuk, grande parte da população mobilizada não está em condições de satisfazer as necessidades das Forças Armadas, uma vez que tem de passar por um processo de formação básica de pelo menos três meses.
Defendeu ainda que a necessidade de orientar a economia ucraniana para um modelo de guerra porque o apoio dos países parceiros da Ucrânia parece já ter atingido o seu pico.
Ao mesmo tempo, a Rússia não cessa os esforços para continuar a avançar, referiu segundo a agência de notícias ucraniana UNIAN, citada pela espanhola Europa Press.
De acordo com as autoridades ucranianas, no início do ano, a presença militar russa nos territórios temporariamente ocupados por Moscovo rondava as 440.000 pessoas.
De acordo com a Lusa, atualmente, Kiev já fala em cerca de 600.000 russos e calcula que, até ao final do ano, o número possa aumentar para 800.000 pessoas nas zonas controladas pela Rússia.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou a invasão da Ucrânia no final de fevereiro de 2022, para “desmilitarizar e desnazificar” o país vizinho.
Desde então, a guerra progrediu sem interrupções e tanto Moscovo como Kiev decretaram mobilizações militares para reforçar as forças armadas.
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