Quarto classificado na edição de 2020 e sexto no ano seguinte, Almeida, de 24 anos, procura, entre hoje e 28 de maio, melhorar o resultado final na ‘corsa rosa’, que chegou a liderar durante 15 dias na sua estreia em grandes Voltas.
O ciclista de A-dos-Francos, que no ano passado abandonou o Giro por estar com covid-19, quando era quarto da geral, tem como grandes rivais o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), tricampeão da Vuelta (2019-2021) e campeão olímpico de contrarrelógio em Tóquio2020, e o belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), vigente campeão do mundo de fundo e vencedor da última Volta a Espanha.
Os candidatos à vitória final, entre os quais também se incluem os britânicos da INEOS Tao Geoghegan Hart, vencedor do Giro2020, e Geraint Thomas, campeão do Tour2018, enfrentam hoje o primeiro teste, no contrarrelógio de 19,6 quilómetros entre Fossacesia e Ortona, que entregará a primeira camisola rosa.
Os quilómetros de ‘crono’ desempenharão mesmo um papel decisivo no desfecho da 106.ª edição, já que, no total, os ciclistas terão pela frente 73,2 quilómetros de exercício individual contra o cronómetro, divididos por três contrarrelógios.
Depois de 3.489,2 quilómetros, distribuídos por 21 etapas, e de uma semana final em que as montanhas se vão suceder, será encontrado e ‘coroado’, no interior do Coliseu de Roma, o campeão desta Volta a Itália, que sucederá ao australiano Jai Hindley, ausente desta edição, no palmarés de vencedores.
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