Em conferência de imprensa, Mário Silvestre, um dos adjuntos de operações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), avançou que haverá “um dispositivo preparado para fazer nebulização” da zona onde decorrerá a missa, no Parque Tejo, “caso haja necessidade”.
“Tratam-se de equipamentos que nos irão permitir, até com a ajuda do vento, fazer nebulização de uma determinada zona e, com isso, tentar, de alguma forma, dar mais alguma sensação de refrescamento aos peregrinos”, explicou.
Segundo o responsável, será feita uma adaptação a um dispositivo usado para combate a incêndios: “a água é pressurizada a grande pressão dentro desse aparelho e sai com micropartículas, ou seja, tipo nevoeiro”.
Mário Silvestre lembrou que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera “prevê temperaturas que poderão rondar os 40 graus” para os próximos dias, agravando quer o risco de incêndio rural, quer o impacto nas pessoas.
“Bebam água, é, sem dúvida nenhuma, a melhor recomendação”, frisou o comandante, referindo-se também à necessidade de uso de protetor solar e de chapéus.
O enfermeiro do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) Ivo Cardoso avançou que serão tomadas “medidas extra” para prevenir a desidratação.
O INEM e o Sistema de Segurança Interna, em associação com o Comité Organizador Local, o Grupo Projeto e as autarquias de Lisboa e de Loures, “têm estado a trabalhar em medidas para tentar mitigar aquilo que possa ser eventualmente a necessidade de água extra”, explicou.
Ivo Cardoso realçou a importância de serem reutilizadas as garrafas que podem ser constantemente “reenchidas de água”.
No que respeita ao Papa Francisco, explicou que ele “tem plano próprio de saúde”, tendo sido “adotadas todas as medidas em conjunto com a equipa médica” que o acompanha desde o Vaticano.
“Portanto, estão a ser tomadas todas as medidas para que tudo corra dentro da normalidade”, realçou.
O diretor do departamento de operações da PSP, Pedro Moura, acrescentou que os peregrinos poderão levar para os espaços dos eventos guarda-chuvas para se protegerem do sol.
“Bebam água, é, sem dúvida nenhuma, a melhor recomendação”, frisou o comandante, referindo-se também à necessidade de uso de protetor solar e de chapéus.
Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa até domingo para a JMJ, considerado o maior acontecimento da Igreja Católica e que conta com a presença do Papa Francisco.
As principais iniciativas da jornada decorrem no Parque Eduardo VII, na zona de Belém e no Parque Tejo, um recinto com cerca de 100 hectares a norte do Parque das Nações e em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
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