"Nunca me senti tão bem e tão feliz na minha vida. Obrigado a todos. Se Deus quiser, vou sair daqui no final do mês", afirmou num vídeo gravado no Hospital Albert Einstein, na cidade de São Paulo, onde está internado.
Bolsonaro, de 63 anos, favorito nas sondagens para a primeira volta das presidenciais do Brasil, que se realiza no dia 7 de outubro, acrescentou que voltará à política para "tornar o Brasil uma grande nação".
No dia 6 de setembro, o candidato foi atacado com uma faca de cozinha durante uma iniciativa de campanha na cidade de Juiz de Fora, no estado brasileiro de Minas Gerais.
Gravemente ferido com várias perfurações no intestino, o ex-capitão do Exército deixou a unidade de terapia do hospital intensiva no último domingo.
Desde então gravou vários vídeos que foram publicados no Facebook, onde é seguido por mais de 6,3 milhões de pessoas
A última sondagem divulgada pelo Instituto Datafolha atribui ao candidato 28% das intenções de voto, número que o coloca à frente do candidato de esquerda, Fernando Haddad (16%), e em posição de ser eleito na segunda volta.
Idolatrado pelos seus simpatizantes, que o apelidam de mito, Bolsonaro também é odiado por muitos brasileiros, que criticam o que consideram ser excessos machistas, racistas e homofóbicos.
O candidato também sofre críticas por defender publicamente a ditadura militar, regime responsável por uma série de violações de direitos humanos e que governou o Brasil entre 1964 e 1985.
Comentários