Este aumento “recorde” foi registado graças ao maior número de testes de diagnóstico realizados, quase um milhão (929.775), uma vez que muitas pessoas em Itália estão hoje nas filas de espera para a realização de testes nas farmácias, antes das férias de Natal.
Isto eleva o número de pessoas infetadas para 5.567.644 desde que a pandemia começou, em fevereiro de 2020. Desde então, 136.386 pessoas morreram durante toda a crise.
A pressão hospitalar também está a aumentar, embora a grande maioria das pessoas atualmente positivas, 460.674, permaneçam isoladas em casa, com sintomas ligeiros ou sem sintomas.
Um total de 8.812 pessoas estão nos hospitais italianos, mais 102 do que ontem, e 1.038 requerem cuidados intensivos (mais 15), um aumento, mas longe dos níveis alarmantes de há um ano.
As autoridades italianas estão a acompanhar de perto esta nova vaga do coronavírus, agravada pela elevada contagiosidade da variante Omicron, que representa cerca de 28% dos casos, de acordo com uma estimativa do Instituto Superior de Saúde.
Para travar este cenário, o governo italiano tornou obrigatório o uso de uma máscara facial na rua, enquanto os cinemas, teatros, eventos desportivos e transportes públicos terão de usar uma máscara Ffp2.
Foram igualmente fechadas as discotecas e salões de dança até 31 de janeiro e foi reduzido o período de validade do certificado sanitário, entre outras medidas.
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