“Há anos que insisto na reimposição da totalidade das sanções contra o regime terrorista assassino do Irão, que põe em perigo o mundo inteiro”, disse Netanyahu numa mensagem divulgada pelo seu gabinete após o fim do dia sagrado do Shabat.
Segundo o chefe do executivo israelita, os efeitos das primeiras sanções impostas, que se completará com o regresso das restantes, daqui a dois dias, “já se fizeram sentir: o rial (a moeda iraniana) afundou-se, a economia iraniana está em depressão e os resultados são evidentes”.
“Obrigado, Presidente Trump, por esta decisão histórica. Não há dúvida de que as sanções estão de volta”, acrescentou.
As declarações de Netanyahu, que sempre se opôs ao acordo nuclear assinado em 2015 entre o Irão e as potências mundiais, surgem após a confirmação feita na sexta-feira pela Casa Branca de que serão novamente impostas a Teerão todas as sanções, embora com exceções temporárias para oito “jurisdições territoriais” que fizeram esforços para reduzir as suas importações de petróleo iraniano.
Na segunda-feira voltam a entrar em vigor todas as sanções existentes antes do Plano Integral de Ação Conjunta (JCPOA, na sigla inglesa), o acordo nuclear entre o Irão e os 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha).
O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, anunciou que as sanções “serão as mais duras da história do Irão”, indicando que elas tentam “privar” o regime de Teerão dos recursos necessários para continuar a financiar o terrorismo no mundo e não afetarão alguns produtos básicos para a população, como alimentos e medicamentos.
A indústria petrolífera, as transações financeiras do Banco Central e o setor portuário iranianos estão no centro destas sanções que entram em vigor a 05 de novembro, às 04:01 TMG (e de Lisboa).
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