Numa declaração divulgada pela agência oficial de notícias, IRNA, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão disse que o país “não aceitará qualquer alteração do acordo, nem agora nem no futuro”, acrescentando que não fará mais nada além dos seus compromissos.
Na sexta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Mohammad Javad Zarif, já tinha acusado o Presidente norte-americano, Donald Trump, de procurar sabotar o acordo nuclear, que “não pode ser renegociado”.
As declarações foram feitas pouco depois de o Presidente dos Estados Unidos ter confirmado a suspensão das sanções contra o Irão, levantadas no quadro do acordo, embora ressalvando que era “a última suspensão” que assinava.
Donald Trump manteve a vigência do acordo nuclear com o Irão, confirmando uma moratória às sanções contra Teerão, indicou a Casa Branca, sublinhando que esta “foi a última vez”.
Trump tem vindo a anunciar que vai rasgar o acordo de 2015 – assinado entre o Irão, os Estados Unidos, a Rússia, a China, o Reino Unido, a França e a Alemanha -, que pôs fim às sanções contra Teerão em troca de uma limitação ao programa nuclear iraniano.
A administração norte-americana terá de tomar nova decisão sobre se prescinde ou não das sanções contra Teerão em 60 dias.
Até lá, segundo um alto responsável dos EUA, Washington pretende “trabalhar com os parceiros europeus” sobre novos termos do acordo para endurecer as condições do texto de 2015.
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