“Começam a perceber aquilo que nós queremos dizer, que temos ideias, que temos soluções plausíveis, não são disparates ou coisas ditas da boca para fora. Somos disruptivos e, acima de tudo, reformistas”, salientou Nuno Morna.
O candidato falava no decorrer de uma arruada no concelho de Santa Cruz, que contou com a presença do líder nacional da IL, Rui Rocha, e de alguns deputados do partido à Assembleia da República.
Nuno Morna, que para além de ator e produtor teatral é também técnico de aeronáutica da NAV – Navegação Aérea, realçou que as pessoas têm recebido “muito bem” a candidatura da IL nas ruas.
“Tirando um episódio do qual não me orgulho”, ressalvou, referindo-se a uma discussão que teve com um popular na quinta-feira, no Funchal, na qual o cabeça de lista se exaltou.
“Mas tem sido fantástico, as pessoas têm nos recebido muito bem, têm-nos apresentado aquilo que são os seus problemas, os seus condicionamentos. E obviamente que estaremos aqui para as apoiar, para fazer com que os madeirenses fiquem mais ricos, tenham melhor saúde e sejam mais livres acima de tudo”, acrescentou.
Os liberais começaram a arruada junto ao Aquaparque da Madeira e percorreram a ‘promenade’ até ao centro de Santa Cruz, onde entraram no mercado municipal.
Pelo caminho, ‘ao sabor’ do vento e de uma ligeira chuva, a comitiva cruzou-se com Adam, um polaco que se mostrou interessado em saber de que ato eleitoral se tratava e quais as principais ideias do partido.
Quem respondeu às perguntas de Adam, em inglês, foi sempre o deputado João Cotrim de Figueiredo, tendo ao seu lado Nuno Morna e Rui Rocha.
“Faça chuva, faça sol, faça vento, liberais no parlamento”, gritava um dos membros da candidatura da IL.
As legislativas da Madeira decorrem em 24 de setembro, com 13 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único.
PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e IL são as forças políticas que se apresentam a votos.
Nas anteriores regionais, em 2019, os sociais-democratas elegeram 21 deputados, perdendo pela primeira vez a maioria absoluta que detinham desde 1976, e formaram um governo de coligação com o CDS-PP (três deputados). O PS alcançou 19 mandatos, o JPP três e a CDU um.
A IL concorreu pela primeira vez às eleições regionais em 2019, sem conseguir qualquer mandato, sendo que o objetivo para este sufrágio é eleger um grupo parlamentar.
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