“Bombardeámos o local, a povoação e os pomares de Metula com 100 foguetes ‘Katyusha’ e seis mísseis ‘Falaq'”, declarou o grupo, num breve comunicado divulgado pela rede de notícias Al Manar, ligada aos libaneses.
A declaração surge pouco depois de as Forças de Defesa de Israel (IDF) terem informado que cerca de 200 mísseis, bem como vários drones, foram disparados do Líbano através da fronteira para o norte de Israel.
Desde meados de setembro que as forças israelitas intensificaram os seus ataques em território libanês, incluindo Beirute, e confirmaram a morte de grande parte da liderança do grupo, incluindo o seu líder, Hassan Nasrallah. Hoje foi ainda confirmada a morte de mais um soldado israelita que participava na ofensiva terrestre no sul do Líbano, elevando para nove o total de militares mortos desde a incursão em território libanês na madrugada de terça-feira.
Trata-se das primeiras mortes de soldados israelitas em território libanês desde a guerra de 2006.
No seu canal Telegram, o exército israelita anunciou ainda ter intercetado um veículo aéreo não-tripulado no sul do país, enquanto uma milícia iraquiana pró-iraniana afirmou ter atacado a mesma região com um ‘drone’ “com capacidades avançadas”.
As forças não comunicaram se há vítimas, nem especificaram o local exato onde o veículo aéreo foi intercetado ou a sua origem.
Já o grupo xiita pró-iraniano Resistência Islâmica no Iraque afirmou, no seu canal Telegram, que, em resposta aos “massacres” cometidos pelo exército israelita, atacou um alvo no sul do país com um ‘drone’ “de capacidades avançadas” utilizado pela primeira vez.
A organização indicou que vai continuar a utilizar estes drones para “atacar posições inimigas com intensidade crescente”.
A denominada Resistência Islâmica no Iraque reivindicou a responsabilidade por três ataques com ‘drones’ contra o norte de Israel e avisou que irá intensificar as suas ações em resposta aos bombardeamentos israelitas em Gaza e no Líbano.
Os ataques destas milícias, que compõem o chamado “Eixo da Resistência”, surgem depois de o Irão ter atacado Israel na terça-feira com mais de 200 mísseis, a segunda ação iraniana desde abril.
Também hoje, o exército israelita informou que matou um membro do Hezbollah responsável pelo ataque com um foguete no dia 27 de julho contra a população drusa de Majdal Shams, nos Montes Golã ocupados, no qual morreram 12 crianças.
Num comunicado divulgado no seu canal no Telegram, o Exército israelita indicou que aviões de combate da sua força aérea mataram na quarta-feira Khider al-Shaebia, suposto responsável pelo ataque em Majdal Shams e que, segundo Israel, comandava a área de Har Dov no Hezbollah.
A nota acrescenta que Al-Shaebia também foi responsável por centenas de lançamentos de foguetes e mísseis antitanque contra posições do Exército israelita na área de Har Dov, no Monte Hermon e nos Montes Golã.
Comentários