Este país nórdico já enviou cerca de 200 soldados e aviões de combate para a Estónia e para a Lituânia, bem como uma fragata para o leste do Mar Báltico.
“Já lá temos uma presença significativa, mas estamos prontos para colocar mais”, disse em conferência de imprensa a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen.
“Por isso, o governo vai propor enviar um batalhão de cerca de 800 (soldados) para os países bálticos”, anunciou a propósito desta intervenção de ajuda dinamarquesa na crise ucraniana.
Este batalhão já tinha sido colocado em sobreaviso para a possibilidade de poder ser enviado, em caso de necessidade.
Para tal, a NATO deve formalizar junto da Dinamarca o pedido de envio dos soldados para o terreno, informou a chefe do governo.
Mette Frederiksen deve viajar quarta e quinta-feira para a Estónia, Letónia e Lituânia, com os líderes partidários dinamarqueses, de forma a visitar as tropas dinamarquesas.
Este anúncio ocorreu depois de o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky ter discursado hoje no parlamento dinamarquês, onde agradeceu a ajuda de Copenhaga.
A Dinamarca, como muitos outros países europeus, enviou armas para apoiar a Ucrânia.
A Dinamarca anunciou no início de março a pretensão em aderir por referendo à política de defesa da União Europeia, da qual estava afastada há três décadas, bem como um significativo reforço em termos militares.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.179 civis, incluindo 104 crianças, e feriu 1.860, entre os quais 134 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 3,9 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos.
A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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