A informação foi confirmada à Lusa pelo partido, que assinalou que “foram exoneradas três pessoas por decisão do grupo parlamentar do PAN no dia 25 de junho”, quinta-feira, incluindo a chefe de gabinete.
Apesar de insistir que “a decisão de cessação de funções foi tomada pelo grupo parlamentar”, o PAN escusa-se a adiantar as razões.
“Os pressupostos da nomeação assentam em critérios de competências técnicas, interpessoais e de confiança política, pelo que os motivos da sua exoneração dizem respeito ao grupo parlamentar e aos assessores”, referiu apenas numa resposta enviada à Lusa.
Entretanto, foi nomeado o novo chefe de gabinete do PAN, André Nunes, que “já era assessor [jurídico] do grupo parlamentar”.
A antiga chefe de gabinete do PAN, Sara Martins, integra agora o gabinete da deputada Cristina Rodrigues, disse à Lusa a parlamentar.
Na quinta-feira, Cristina Rodrigues, eleita pelo círculo de Setúbal nas eleições legislativas de 2019, desvinculou-se do partido e passou a deputada não inscrita.
Com a saída de Cristina Rodrigues - que foi chefe de gabinete do deputado único do PAN, André Silva na legislatura passada - o partido conta agora com três deputados no grupo parlamentar.
Estas saídas somam-se às sete que aconteceram recentemente, depois de no dia 16 o partido ter perdido a representação no Parlamento Europeu, quando o eurodeputado Francisco Guerreiro se tornou independente. A ele, seguiram-se também três membros da Comissão Política Regional da Madeira (o que levou à dissolução daquele órgão) e duas dirigentes locais.
A maioria destas pessoas integrava a Comissão Política Nacional do PAN, liderada pelo porta-voz, André Silva, e saíram em desacordo com a atuação da direção, tendo apontado duras críticas.
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