A TSF adianta, esta segunda-feira, que as paralisações foram suspensas após uma reunião com o Conselho de Administração da Fectrans.
Em declarações à Lusa, Nuno Fonseca avançou que a greve foi hoje desconvocada após um plenário de trabalhadores.
“Ontem [domingo] recebemos uma proposta do Conselho de Administração em relação às negociações que estavam a decorrer. A proposta foi hoje sufragada em plenário geral de trabalhadores e, apesar de não ir de encontro à totalidade das pretensões dos trabalhadores, foi aprovada pelos mesmo e dá azo a que se desconvoquem as greves que estavam anunciadas para 06 e 08 deste mês”, explicou o sindicalista.
De acordo com Nuno Fonseca, foi igualmente desconvocada uma “greve ao tempo extraordinário" que está a decorrer.
Segundo o sindicalista, o acordo aceite pelos trabalhadores “visa a paz social nos próximos meses”, descartando haver em cima da mesa “negociações ou reivindicações”.
“Não sendo o acordo ideal, vai de encontro a algumas pretensões dos trabalhadores e neste momento não se avizinha mais nada, nem protestos, nem formas de luta”, frisou.
O sindicalista escusou-se a revelar detalhes do acordo entre o Conselho de Administração do Metropolitano de Lisboa e o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes.
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa tinham agendado greve para terça e quinta-feira, primeiro e último dia da cimeira de inovação e tecnologia Web Summit.
As greves parciais iriam levar à paragem do metro entre as 06:00 e as 09:30.
De acordo com a FECTRANS, o protesto visava reivindicações salariais.
Os trabalhadores justificavam este protesto com a discordância com a proposta de atualização salarial plurianual de 24,50 euros para os anos de 2018 e 2019, apresentada aos representantes sindicais pelo conselho de administração da empresa.
[Notícia atualizada às 16h17]
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