Este envio, cujo custo será suportado por Riade, destina-se a “proteger as infraestruturas energéticas cruciais”, indicou Stelios Petsas, porta-voz do Governo durante uma habitual conferência de imprensa semanal, em Atenas.
A entrega deste sistema, com data ainda não anunciada, “contribui para a segurança energética, coloca o nosso país como fator de estabilidade na região e reforça as nossas ligações com a Arábia Saudita”, acrescentou.
A Itália, para além dos Estados Unidos França e Reino Unido, também deverá aderir a esta iniciativa, disse.
O sistema de defesa, que será acompanhado por 130 militares gregos, “não constitui uma ameaça para outros países da região”, assegurou Stelios Petsas.
O anúncio coincide com uma visita do primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, a Riade e Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos.
A oposição de esquerda criticou esta decisão, que considerou um “arriscado aventureirismo”.
Dimitris Papadimoulis, eurodeputado do partido de esquerda Syriza, referiu numa mensagem Tweet em janeiro que “esta presença militar grega fora do Mediterrâneo é inédita desde há décadas”.
Na semana passada o parlamento grego ratificou um acordo de atualização da cooperação militar na área da defesa com os Estados Unidos, que autoriza a utilização pelos norte-americanos de infraestruturas militares gregas.
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