Representantes de Angola, China, França, Rússia, Grã-Bretanha, Espanha, que preside ao Conselho de Segurança este mês, Egito, Japão, Ucrânia, Uruguai foram chamados ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Jerusalém, para uma “reunião de clarificação”, segundo fontes diplomáticas consultadas pela agência noticiosa EFE.
As mesmas fontes explicaram que pelo facto de hoje ser Natal, alguns dos embaixadores não se encontram em Israel, tendo sido substituídos pelos encarregados de negócios.
O gabinete do primeiro-ministro Benjamim Netanyahu, que detém também a pasta dos Negócios Estrangeiros, também convocou o embaixador dos Estados Unidos, Dan Shapiro, com a intenção de “reprovar” a abstenção dos norte-americanos nas Nações Unidas, segundo o portal de notícias Ynet.
Trata-se de uma convocatória sem precedentes na história diplomática destes dois aliados.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou, por 14 votos a favor e nenhum contra, na passada sexta-feira uma resolução a exigir a Israel o fim “imediato” e “completo” da política de colonatos nos territórios palestinianos.
Os Estados Unidos, depois de terem vetado em 2011 uma resolução parecida, abstiveram-se, o que permitiu que a resolução fosse aprovada pelos restantes membros do Conselho de Segurança.
A resolução exige que “Israel cesse imediatamente e completamente todas as atividades de colonização (os colonatos) no território palestiniano ocupado, incluindo Jerusalém Oriental”.
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