"O meio aéreo foi uma surpresa muito agradável, apesar de nos custar 1,2 milhões de euros, mas a verdade é que foi muito eficaz nos combates aos fogos nas intervenções nas zonas altas da Ribeira Brava e de Santa Cruz e vamos continuar a tê-lo", declarou.
Miguel Albuquerque esteve hoje presente na cerimónia que assinalou o encerramento do Plano Operacional de Combate aos Incêndios Florestais 2018 que decorreu no Quartel dos Bombeiros Voluntários da Calheta.
O chefe do Governo Regional realçou a formação, o empenho e a coordenação das várias equipas multidisciplinares, incluindo a do helicóptero, que participaram no POCIF.
O POCIF, plano desenvolvido e implementado pelo Governo Regional em 2015, veio criar e projetar, em permanência, no terreno, ou seja, 24 horas por dia, um conjunto de equipas, compostas por elementos dos corpos de bombeiros, GNR e exército, com a missão de patrulhar, detetar e extinguir focos de incêndio nascentes, acionar meios de reforço e, ainda, promover informação e sensibilização às populações.
Em 2018, o POCIF vigorou de 15 de junho a 15 de novembro, contando, pela primeira vez, com um helicóptero de ataque inicial sedeado no Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM.
Em termos operacionais, as equipas detetaram e ou extinguiram 760 focos de incêndio nascentes, a maioria em resultado de queimadas não autorizadas.
Os focos de incêndio em mato e em áreas florestais e agrícolas, no período de vigência do plano operacional, ascenderam a 323.
O POCIF 2018 representa um investimento do Governo Regional na ordem dos 337 mil euros.
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