“A Assembleia da República decidiu e o Governo cumprirá. O concurso será aberto e aberto para todos os professores. É assim que atuaremos, sem nenhum tipo de hesitação”, afirmou Tiago Brandão Rodrigues aos jornalistas, no Porto.
Segundo o ministro, o Governo fará “cumprir todos os prazos para que no início de setembro todos os professores estejam em todos os agrupamentos e escolas não agrupadas” do país.
Questionado sobre a probabilidade de este novo concurso provocar instabilidade em docentes, o governante disse que os concursos “estão pensados para acontecerem de quatro em quatro anos”, tendo em conta que o 1.º ciclo do ensino básico tem a duração de quatro anos, e que “era essa a intenção do ministério”, mas o parlamento “agiu entendendo que deveria haver novo concurso” e o Governo assim atuará.
“Tudo está a acontecer para termos todas as condições para termos todos os professores nas escolas quando eles tiverem de estar nas escolas”, reafirmou.
O parlamento decidiu, no dia 03, voltar a realizar um concurso de mobilidade para professores dos quadros, que irá substituir o polémico concurso realizado no ano passado, que levou à apresentação de 799 providências cautelares.
No ano passado, o ministério da Educação abriu um concurso de mobilidade interna (destinado aos professores dos quadros que querem mudar de escola), que levou a forte contestação por parte dos docentes por terem sido disponibilizadas apenas vagas para horários completos.
À margem de uma visita à BioBlitz, iniciativa de descoberta da natureza destinada a escolas e público em geral a decorrer em Serralves, no Porto, o ministro disse ainda que o calendário para o próximo ano letivo (2018/2019) “chegará atempadamente”.
Lembrando que no ano passado o calendário foi conhecido em junho, Tiago Brandão Rodrigues adiantou que o do próximo ano letivo será conhecido “com a previsibilidade que merecem as escolas e as famílias”, permitindo preparar com “antecipação” o ano escolar 2018/2019.
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