Em comunicado, a autarquia de Gondomar liderada com maioria pelo PS de Marco Martins, avança que o IMI de 2018, no caso dos prédios destinados a habitação própria e permanente, terá uma redução que pode variar entre 20 euros, no caso de um dependente a cargo do agregado familiar, 40 euros para dois e 70 euros para três ou mais dependentes.
A câmara informa que a taxa de IMI será fixada em 0,42% aos prédios urbanos localizados nas freguesias de Baguim do Monte e Rio Tinto, bem como nas uniões de freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, e Gondomar, Valbom e Jovim.
E no que diz respeito à zona chamada de Alto Concelho, que compreende Lomba, Melres e Medas, a taxa de IMI será de 0,37%.
Já no que se refere aos prédios degradados será aplicado um agravamento de 30% na taxa de IMI.
"Durante a reunião o executivo assumiu o compromisso de, até março do próximo ano, criar condições para que seja aplicada a mesma filosofia de penalização aos prédios rústicos abandonados", descreve a autarquia, acrescentando que a receita que venha a ser amealhada neste âmbito reverterá diretamente para as juntas e uniões de freguesia.
Esta proposta foi aprovada pelos socialistas, bem como pelo movimento independente Valentim Loureiro - Coração de Ouro, enquanto que a CDU e do PSD votaram contra.
Em nota enviada à Lusa, a CDU defendeu, como proposta, a fixação para o ano de 2018 das taxas de IMI praticadas durante o corrente ano.
Os comunistas também pediram a criação de um grupo de trabalho que envolvesse todas as forças políticas com o objetivo, lê-se na nota, "de construção de uma política fiscal mais ampla que tenha em consideração os diferentes impostos sobre a propriedade e os rendimentos do trabalho, outros custos e taxas de serviços pagos pelos gondomarenses".
Já o vereador social-democrata, Rafael Amorim, explicou à Lusa ser a favor do IMI Familiar mas contra o aumento das taxas para prédios degradados.
"O PSD pediu à câmara que as propostas de IMI fossem votadas em separado. A questão das famílias é algo que o PSD também propõe e defende, mas distanciamo-nos do aumento do IMI para proprietários porque consideramos que não vamos a lado nenhum ao taxar mais quem já mostra que não tem dinheiro para obras", descreveu Rafael Amorim.
A agência Lusa procurou obter um comentário junto do vereador independente Valentim Loureiro, mas até ao momento não foi possível.
Na reunião de Câmara de Gondomar, distrito do Porto, também ficou decidido, em relação à Derrama, imposto autárquico que incide sobre o lucro tributável das empresas, manter a taxa de 1,5% para as empresas com um volume de negócios igual ou superior a 150 mil euros e de 0,75% para as empresas com um volume de negócios inferior ao referido valor.
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