Em comunicado, a GNR adiantou que a Unidade de Controlo Costeiro (UCC), integrada na missão da Agência Europeia de Fronteiras e Guarda Costeira (FRONTEX), detetou uma embarcação com 63 migrantes no mar Egeu, na zona da ilha de Samos, Grécia.
“A equipa de vigilância marítima da UCC, designada de Thermal Vision Vehicle (TVV), através dos equipamentos de visão térmica, detetou uma pequena embarcação insuflável, rumo à fronteira da Grécia, tendo sido alertadas, de imediato, as autoridades locais. A deteção por parte dos militares da GNR possibilitou que os migrantes fossem resgatados em segurança por uma embarcação grega, também ao serviço da FRONTEX. A deteção por parte dos militares da GNR possibilitou que os 63 migrantes fossem resgatados em segurança e encaminhados para as autoridades helénicas”, adianta o comunicado da GNR.
Já a Polícia Marítima, em missão na ilha de Lesbos, anunciou em comunicado que “detetou hoje, pelas 07:45, um bote de migrantes que se aproximava da costa grega, rumo a Eftalou, já depois de terminada a sua patrulha”.
“Após confirmar que se tratava de um bote de migrantes, os elementos da Polícia Marítima alertaram as autoridades gregas e deslocaram-se para o possível local onde iria ocorrer o desembarque. Depois de algumas buscas, foi possível localizar o bote já encalhado em terra, bem como os 46 migrantes (14 crianças, 13 mulheres, estando uma grávida, e 19 homens), na zona de Tsipouri, onde foram auxiliados pela equipa da Polícia Marítima e encaminhados para a zona de embarque nas viaturas das autoridades gregas. Os migrantes foram entregues às autoridades gregas em segurança pelas 10:27”, esclarece esta polícia.
A Polícia Marítima encontra-se integrada na operação Poseidon, sob égide da agência europeia Frontex e em apoio à Guarda Costeira grega, com o objetivo de controlar e vigiar as fronteiras marítimas gregas e externas da União Europeia, no combate ao crime transfronteiriço, no âmbito das funções de guarda costeira europeia.
Desde 2014, quando iniciou a sua participação na missão Poseidon, a Polícia Marítima totaliza mais de 5.300 vidas salvas.
Já a GNR desenvolve ações nas fronteiras terrestres e marítimas para “prevenir, detetar e reprimir ilícitos relacionados com a imigração ilegal, tráfico de seres humanos e crimes transfronteiriços, contribuindo fundamentalmente para a salvaguarda de vidas humanas”.
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