O IPMA colocou também em risco ‘elevado’ de incêndio os concelhos de Loulé, Tavira, Almodôvar e Alcoutim (Faro), Abrantes, Mação e Sardoal (Santarém), Vila de Rei, Proença-a-Nova, Vila Velha de Ródão, Idanha-a-Nova e Penamacor (Castelo Branco) e Nisa e Marvão (Portalegre).

Os restantes concelhos dos restantes 14 distritos de Portugal continental estão com risco ‘moderado’ ou ‘reduzido’.

O IPMA colocou ainda em risco ‘muito elevado’ e ‘elevado’ de incêndio vários concelhos de quase todos os distritos do continente (18).

O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis, que podem variar entre o ‘reduzido’ e o ‘máximo’.

O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 em cada dia relativamente à temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

O IPMA informou no sábado que o risco de incêndio ia aumentar e permanecer até, pelo menos, quarta-feira, devido à previsão de tempo seco e subida de temperatura.

Entretanto, no domingo, o Ministério da Administração Interna anunciou que o dispositivo de combate aos incêndios foi reforçado com mais 17 meios aéreos, até final de outubro, por causa do risco de fogo florestal.

Em comunicado divulgado domingo à noite, o MAI explica que o Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, autorizou o reforço do dispositivo aéreo de combate aos incêndios com 17 meios aéreos: 13 helicópteros ligeiros e quatro aviões médios anfíbios.

Para os próximos dias haverá também um aumento de meios de combate, de 660 elementos e 132 viaturas, e um reforço do patrulhamento por parte das Forças Armadas, com 86 equipas de patrulha em todos os distritos do território continental, em articulação com a GNR e a PSP.

As centenas de incêndios que deflagraram no dia 15, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram 44 mortos e cerca de 70 feridos, mais de uma dezena dos quais graves.

Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos em Portugal, depois de Pedrógão Grande, em junho deste ano, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 mortos e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia deste fogo.