Em nota de imprensa, a autarquia informa que a foi adjudicada a designada "Operação Urbanística de Salvaguarda aos Impactos de Ruído e Poluição sobre o Mosteiro Santa Maria da Vitória, Zona Poente", que deverá realizar-se num prazo de 90 dias.
Segundo o Município, a intervenção consiste na requalificação urbanística e paisagística na frente do Mosteiro através da "criação de uma barreira acústica que minimize os impactes ambientais relacionados com a poluição sonora e promova a melhoria das condições ambientais e urbanas na área envolvente do Monumento Nacional".
Esta intervenção está prevista no âmbito do Plano de Ação para a Regeneração Urbana (PARU) da vila da Batalha e é financiada pelo Programa Operacional para a Região Centro - CENTRO 2020.
Esta é uma "ação preventiva e necessária à proteção do monumento", ainda recentemente evidenciada em estudo coordenado pelo professor Manuel Senos Matias, e editado através da publicação "Anatomia de um Mosteiro - Estudo Geofísico do Mosteiro da Batalha".
A Câmara da Batalha conta com o apoio técnico da Direção Geral do Património Cultural (DGPC) e realizou um acordo de gestão com a empresa Infraestruturas de Portugal, S.A., subscrito pelo Conselho de Administração e que permitirá intervir na zona envolvente da EN 1, sob gestão da concessionária da rede rodoviária nacional, adianta a mesma nota.
"A concretização [projeto] foi um enorme desafio que muito poucos acreditavam, mas com firmeza iremos realizar mais um projeto reclamado há várias décadas. Agradecemos aos governantes e aos parlamentares, bem assim ao senhor Presidente da República, professor Marcelo Rebelo de Sousa, que nos ajudaram a materializar este objetivo nacional", refere o presidente da Câmara Municipal da Batalha, Paulo Batista Santos, citado no comunicado.
O autarca do PSD reforça que o "Mosteiro da Batalha tem sido uma alavanca extraordinária para a economia local e através desta obra colocar-se-á a Batalha ao nível de muitas cidades europeias que investem na defesa e valorização ambiental do seu património".
A autarquia revela que o Mosteiro da Batalha voltou a ser o terceiro monumento nacional mais visitado no primeiro semestre do ano de 2017, contabilizando um total de 205.300 visitantes, segundo a Direção Geral do Património Cultural, e assume uma posição estratégica para o crescimento do turismo regional e nacional.
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