A história é contada numa reportagem do Diário de Notícias, na sua edição desta quarta-feira. O jornal ouviu alguns presidentes de junta, que se queixam do aumento exponencial ao longo do ano de 2022. Há faturas, aliás, que poderão ter um acréscimo "na ordem dos 400 mil euros, face aos custos suportados em 2021".
Grande parte destes aumentos devem-se, sobretudo, ao preço do gás. E isso vê-se nas faturas energéticas das piscinas municipais e ainda nas escolas, conta o jornal.
"Estamos a falar de valores cinco a seis vezes superiores, por cada equipamento, ao que costumávamos ter. Custos que eram de 300 euros estão agora na ordem dos 1500, os que tinham valores de 800 euros agora chegam aos 2100", revelou ao Diário de Notícias o presidente da Junta de Freguesia de Marvila, José António Videira, salientando que no que diz respeito às escolas o aumento estimado é na ordem dos 160 mil euros.
Em Belém é dado o mesmo exemplo pelo presidente Fernando Ribeiro Rosa, que só vê a fatura da energia das piscinas do Restelo aumentarem. De acordo com o mesmo, o custo de manter este equipamento em pleno funcionamento aumentou "muitas dezenas de milhares de euros" e o presidente da junta prepara-se para fechar o ano com despesas de cerca de meio milhão. "Não há orçamento que resista a uma coisa destas", diz o autarca social-democrata, à frente da freguesia desde 2013: "Já cá estou há muitos anos e nunca estive tão atrapalhado".
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