Em 2022, o máximo foi fixado em 4%.
“O Governo assumiu as suas responsabilidades ao amortecer o aumento do preço da eletricidade. Sem o mecanismo que pusemos em prática, o aumento não teria sido de 4%, mas de 40%. A nossa iniciativa será idêntica no próximo ano”, disse Agnés Pannier-Runacher, em entrevista à rádio RTL.
A ministra referiu que “nos próximos dias” serão reveladas novidades sobre o novo limite, acrescentando que a medida está a ser elaborada em concertação com o ministro da Economia, Bruno Le Maire, e a primeira-ministra, Elisabeth Borne.
Agnés Pannier-Runacher esclareceu ainda que o limite de preços será compensado com novas receitas, de modo a manter a meta de défice em 5% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2023.
A governante também abordou a questão dos reatores nucleares avariados, cerca de metade dos 56 que o país dispõe, esperando que a maioria seja reaberta.
Já a nível europeu, a ministra garantiu ser a favor de pedir uma contribuição aos produtores energéticos, defendendo que os seus custos “praticamente não mudaram”, apesar do preço ao consumidor ter disparado.
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