
O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou em conferência de imprensa que foi decidido que o Reino Unido e França vão enviar uma delegação à Ucrânia para trabalhar com as forças armadas de Kiev e para as ajudar planear o futuro.
Após discussões com Keir Starmer, sublinhou que vão "incumbir os chefes de defesa de garantir que uma equipa franco-britânica seja enviada à Ucrânia nos próximos dias para trabalhar em estreita colaboração com nossos parceiros ucranianos".
Vão concentrar-se em preparar "o formato das forças armadas ucranianas", referiu.
Vão ainda avaliar "qual formato é necessário em termos de número de soldados e quais equipamentos e hardware são necessários para responder a futuras agressões russas e dissuadir qualquer agressão russa".
"Isso permitirá avançar para uma fase de planeamento para esclarecer a contribuição de cada país que é membro desta discussão, a fim de dar à Ucrânia uma ideia clara do plano de ação muito preciso que queremos colocar em prática", avança.
Recorde-se que entre os líderes dos países da União Europeia e/ou da NATO presentes estão nesta reunião estão o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, o chanceler alemão, Olaf Scholz, o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, o vice-presidente turco, Cevdet Yilmaz, e o líder da NATO, Mark Rutte.
Macron sublinhou também que na reunião de hoje se "concordou por unanimidade" que "agora não é o momento de suspender sanções de forma alguma". "Não pode haver levantamento de sanções antes que a paz seja estabelecida", acrescenta.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou, também na conferência de imprensa, que Vladimir Putin "voltou ao seu próprio jogo" e que, por isso, a pressão económica precisa de aumentar.
"Houve uma forte determinação na sala de que agora não é hora de recuar ou enfraquecer sanções antigas", diz. "Pelo contrário, agora é hora de aumentar as sanções à Rússia".
Estas afirmações acontecem depois de os EUA afirmarem que vão trabalhar para suspender algumas sanções à Rússia.
Sobre a Eurpa, Starmer descreve que, neste momento, o clima é "o de um grupo de países a unirem-se de forma mais resoluta" devido a tudo o que está a acontecer. Assim, o objetivo é "uma paz duradoura que garanta a segurança e a soberania da Ucrânia".
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