Várias dezenas de polícias, incluindo elementos do Corpo de Intervenção, rodeavam o Ministério das Finanças, na praça do Comércio, juntamente com alguns carros da Unidade Especial de Polícia.
Os manifestantes, quando chegaram ao local e se depararam com o aparato policial, gritaram “vergonha, vergonha”.
Também os ministérios da Justiça e da Administração Interna, igualmente na praça do Comércio, estavam rodeados por grades e policiados por dezenas de efetivos da polícia em cada um deles.
Inicialmente, a organização da manifestação tinha anunciado entre seis mil e sete mil participantes, mas, a meio do percurso, que se iniciou no Marquês de Pombal, avançou à agência Lusa que o número ascendia a dez mil membros das forças e serviços de segurança,
O trânsito foi cortado ao longo do itinerário da manifestação.
A comissão coordenadora do protesto tem o objetivo de entregar uma carta a exigir o desbloqueamento das carreiras ao ministro das Finanças, Mário Centeno.
A manifestação é organizada pela Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações Profissionais das Forças e Serviços de Segurança e começou no Marquês de Pombal para terminar junto do Ministério das Finanças.
O protesto conta também com a participação de outros sindicatos da PSP e da GNR que não fazem parte da CCP.
Os participantes, que incluem elementos da PSP, GNR, SEF, ASAE, Polícia Marítima e guarda prisional, ostentam cartazes com frases como “Descongelamento já, pelo direito à progressão na carreira”, “Exigimos descongelamento dos índices remuneratórios” e gritam palavras de ordem como “Centeno escuta, os polícias estão em luta” e “Polícias unidos jamais serão vencidos”.
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