A CNA, que cita fontes militares, notou que os exercícios Tien Lung 2023 se dividem em provas competitivas das capacidades de combate ar-terra, ar-mar e ar-ar dos pilotos e caças, bem como em exercícios de apoio logístico em terra.
De acordo com a CNA, os exercícios de cinco dias envolvem caças F-16V e Mirage 2000.
Desde 2022, a Força Aérea de Taiwan tem estado sob pressão crescente devido às incursões de aviões chineses na zona de identificação aérea (ADIZ, na sigla inglesa) da ilha, que têm sido rotina nos últimos meses.
A Força Aérea responde normalmente às abordagens com a mobilização de caças para alertar os aviões chineses e a colocação de sistemas de mísseis em alerta.
Tradicionalmente, as manobras eram realizadas numa área que cobria cerca de três quartos da costa leste de Taiwan, mas agora que a China navega frequentemente ao largo da costa leste, as forças armadas da ilha estão a reforçar as defesas nessa área, segundo noticiaram os meios de comunicação social taiwaneses nas edições anteriores.
Em setembro, Taipé registou um número recorde de ataques de caças chineses, após o que denunciou o “assédio militar” da China.
Taiwan, para onde o exército nacionalista chinês se retirou após ser derrotado pelas tropas comunistas na guerra civil, é governada de forma autónoma desde 1949, embora a China reivindique a soberania sobre a ilha e admita o uso da força caso a província declare a independência.
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