Pouco depois das 23:00 de hoje, o incêndio, que teve início na sexta-feira, ainda mobilizava 766 operacionais e 252 viaturas.
Com a queda da temperatura e a redução do vento foi possível “resolver o incêndio na maior parte do seu perímetro”, mantendo-se uma parte mais ativa na zona de Várzea de Cavaleiros, afirmou à agência Lusa o oficial de operações Paulo Santos.
“Acredito que nas próximas horas o incêndio possa estar dominado”, acrescentou.
O IC8 permanecia cortado entre os nós de Várzea de Cavaleiros e Maljoga.
O responsável fez a ressalva de que, do total de meios afetos ao combate a este incêndio, nem todos estão no teatro de operações a todo o momento.
“Há necessidade de gestão do trabalho, do repouso e de logística. Os veículos têm de meter gasóleo e fazer manutenção, os homens têm de comer e de gerir o esforço”, exemplificou o comandante Paulo Santos, que referiu que “qualquer bombeiro ao fim de mais de duas horas de combate direto às chamas tem de parar”.
Além disso, o responsável comentou que houve habitações, armazéns agrícolas e industriais, casas devolutas e fábricas abandonadas que foram atingidos pelas chamas por não haver uma “descontinuidade entre a área florestal e a área urbana”.
“Não há limpeza à volta das casas e das instalações, a mata entra pelas aldeias”, referiu.
Paulo Santos indicou ainda que houve dois feridos: um civil, que sofreu um corte e foi assistido no centro de saúde da Sertã, e um sapador florestal, que sofreu uma queda e teve um traumatismo torácico, tendo sido levado para o Hospital Universitário de Coimbra.
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