“Há pequenas ocorrências nos limites do incêndio, mas a noite é sempre um momento mais calmo e não há nenhuma frente ativa”, embora o incêndio, com 55 quilómetros de perímetro, não esteja ainda controlado, explicou a mesma fonte.
O incêndio, que deflagrou no sábado em Vila de Rei (Castelo Branco), alastrou ao concelho de Mação e, segundo dados da página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 23:55 de segunda-feira mobilizava 1.070 operacionais apoiados por 345 veículos.
Contactado pela agência Lusa, o vice-presidente da autarquia de Vila de Rei, Paulo César, explicou que os meios de combate às 23:45 permaneciam no local por prevenção, uma vez que o incêndio neste município estava em fase de rescaldo desde o início da noite.
No entanto, Paulo César não confirma o número de operacionais indicados pela ANEPC. “Se há esse número de efetivos não sei. Sei que não havia bombeiros em algumas aldeias”, disse.
No ‘briefing’ às 20:00 de segunda-feira na Sertã, distrito de Castelo Branco, o comandante operacional do Agrupamento Centro Norte, Pedro Nunes, declarou aos jornalistas que para esta noite a Proteção Civil estava a redefinir a sua estratégia, recorrendo ao uso de máquinas de rasto e ao ataque direto às chamas.
O comandante operacional confirmou também a chegada de quatro pelotões de militares das Forças Armadas ao terreno, sendo que dois ficaram instalados em Vila de Rei e os outros dois em Mação.
Comentários