A organização resolveu entregar na quinta-feira um caderno reivindicativo na residência oficial do primeiro-ministro para perceber como estão a desenvolver-se as matérias do setor dependentes de respostas do Governo.
“São questões relativas à oferta de transportes, falta de trabalhadores, de investimento das empresas públicas, mas também medidas do Governo de que precisamos no setor dos correios, por exemplo, e do mar”, salientou o líder sindical.
José Manuel Oliveira deu ainda conta de preocupações relativas ao “processo de concessão do transporte rodoviário em todo o país e a necessidade de garantir os postos de trabalho dos trabalhadores que estão no setor”.
Além disso, a Federação quer rever questões ligadas à idade dos motoristas, recordando que “os trabalhadores deste setor trabalham por turnos" e em condições que nem sempre são as melhores.
Estes “temas estiveram em discussão no congresso da Federação há 15 dias”, adiantou José Manuel Oliveira, tendo sido escolhidos pelos trabalhadores para levar ao primeiro-ministro.
“Esperamos que haja respostas do Governo para perceber quais serão as nossas ações no futuro. Depois vamos avaliar respostas que podem ser globais ou setoriais, com os diversos ministérios”, disse o coordenador da Fectrans.
Em janeiro, José Manuel Oliveira avisou que o ano de 2019 deveria ser marcado pela “intensificação das ações” de luta laboral.
Nessa altura, depois de uma reunião do secretariado da Fectrans, o líder sindical salientou que os trabalhadores debateram matérias relacionadas com acordos de empresa, contratação coletiva, salários e melhores condições de trabalho, nomeadamente na área dos transportes, e disse que mais greves poderão estar a caminho.
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