Segundo o vice-presidente da federação guineense de futebol, Celestino Gonçalves, o cancelamento do jogo já foi comunicado à seleção cabo-verdiana e à Federação portuguesa de futebol (FPF), que iria ajudar na organização da partida.
Contactado pela agência Lusa, Celestino Gonçalves explicou que para o jogo se realizar seria necessário que a Guiné-Bissau suportasse algumas despesas, nomeadamente o pagamento dos serviços de segurança, bombeiros, árbitros e ainda o campo de jogo.
O dirigente guineense disse que seriam necessários cerca de seis mil euros, mas que a federação não tem recebido “nenhum apoio do Governo” para preparar a partida contra Cabo Verde.
Celestino Gonçalves adiantou à Lusa que para que os 22 jogadores não ficassem sem competir “mais uma vez”, a federação decidiu solicitar jogos particulares com equipas portuguesas, tendo defrontado na quarta-feira, o Marinhense, hoje jogará com o Praiense e na terça-feira defrontará o Desportivo de Aves.
Com cancelamento do jogo de sexta-feira com Cabo Verde é a quarta vez que a Guiné-Bissau não joga numa “data FIFA”, depois de ter falhado os jogos frente a Marrocos, Gabão e Guiné Equatorial.
O vice-presidente da federação lamentou a situação, sobretudo depois de “vários jogadores” que alinham em equipas de campeonatos europeus, se terem mostrado disponíveis para representar a seleção guineense.
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