O juiz do Supremo Tribunal que liderou o inquérito decretou hoje a prisão preventiva Djamel Ould Abbes, segundo a mesma fonte.
Enquanto ministro da Solidariedade Nacional, Djamel Ould Abbes “esbanjou fundos públicos” em contratos, pelo que foi acusado de abuso de funções, falsificação de documentos públicos e de violar a legislação e os regulamentos em vigor.
O Ministério Público tinha iniciado o processo de acusação contra Djamel Ould Abbes.
Em 1999, Bouteflika chegou à presidência da Argélia e, desde então e até 2012, Djamel Ould Abbes ocupou cargos no governo.
Mas, em 2013, Djamel Ould Abbes era membro da Câmara Alta do parlamento, tendo na ocasião sido nomeado pela quota do chefe de Estado, que nomeia um terço dos membros.
Entre 2016 e 2018, Djamel Ould Abbes pertenceu à cúpula da Frente de Libertação Nacional (FLN).
Em 02 de abril, o Presidente argelino Abdelaziz Bouteflika pediu a demissão, depois de 20 anos no poder, devido às manifestações nas ruas e à posição dos militares.
A partir daí, a Justiça argelina lançou uma série de investigações no âmbito da corrupção, incluindo também os empresários tidos como próximos do ex-Presidente Bouteflika.
As manifestações tomaram conta da Argélia. Desde 22 de fevereiro os manifestantes exigiam a queda de Bouteflika, mas agora querem pôr fim ao sistema no poder.a
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