“Não queremos desligar desse governo, isso deve ficar claro. O comboio da legislatura chegará a 2023, quem quiser sair antes que o faça. Queremos dar ao país uma alternativa a esse ‘bullying’ institucional”, afirmou Matteo Renzi, referindo-se a Matteo Salvini.
As declarações de Matteo Renzi acontecem dois meses depois da rutura da coligação de governo entre a Liga, que lidera, e o M5S, e a exigência de eleições, que não foram convocadas após um acordo para um novo executivo, firmado entre esta última formação, o Partido Democrata (PD, social-democrata) e o Livres e Iguais (LEU).
Em resposta a esta aliança, Matteo Salvini encenou a união das direitas, juntando na mesma iniciativa os governadores das regiões controladas pela sua aliança, com o conservador Sílvio Berlusconi e com Giornia Meloni, líder do movimento de direita radical Irmãos de Itália.
O Governo do M5S e dos partidos de esquerda estão a preparar o orçamento do Estado para 2020, mas dependente das decisões do ex-primeiro-ministro social-democrata Matteo Renzi.
O político florentino cindiu do Partido Democrata e fundou uma nova formação, Itália Viva, que de momento apoia o Executivo.
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