O seu oponente, o opositor Grigol Vachadze, o candidato do Movimento Nacional Unido (ENM), conseguiu 40,44%, segundos dados do CEC, correspondentes ao escrutínio de 99,7% dos votos.
De acordo com as autoridades georgianas, a participação no sufrágio foi de 56,23% dos quase dois milhões de eleitores.
Antiga diplomata francesa e embaixadora em Tbilissi entre 2003 e 2004, Salome Zurabishvili, 66 anos, obteve na primeira volta 38,64%, com o opositor a garantir uma votação muito próxima (37,73%).
Até ao momento, Vachadze não admitiu a derrota, mas também não respaldou o apelo do ex-Presidente Mikheil Saakashvili de rejeitar os resultados eleitorais e iniciar ações de desobediência civil.
Grigol Vachadze havia declarado que no caso de sair vencedor nas eleições, indultaria Saakashvili, que está a ser investigado, procurado pela justiça georgiana e exilado.
Este será o último escrutínio presidencial por sufrágio direto nesta antiga república soviética do Cáucaso, antes da passagem a um regime parlamentar.
Mesmo com o cargo de Presidente com funções essencialmente simbólicas após as alterações constitucionais, o voto foi um teste para o partido no poder.
A França já felicitou a Presidente eleita da Geórgia e expressou o desejo de reforçar os laços excelentes e antigos entre os dois países.
Num comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês enviou a Salome Zurabishvili as “suas mais sinceras felicitações” pela vitoria no sufrágio de quarta-feira, manifestando ainda a disposição de cooperar para garantir a pela soberania desta República do Cáucaso nas fronteiras “internacionalmente reconhecidas.
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