“Temos de dar prioridade ao trabalhador norte-americano”, reiterou o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao anunciar que “provavelmente” vai assinar a medida ainda hoje.
Esta medida vai abranger todos os estrangeiros que procuram os chamados “green cards” de residência permanente para trabalhar nos Estados Unidos, mas exclui os vistos de trabalho temporário e terá possíveis exceções.
“Seria injusto que os americanos fossem substituídos por mão-de-obra estrangeiro”, insistiu Trump, candidato a um segundo mandato nas eleições presidenciais de novembro próximo.
Trump tinha anunciado, quase 24 horas antes, na rede social Twitter, a assinatura de um decreto presidencial para suspender a imigração, sem quaisquer pormenores.
“À luz do ataque do inimigo invisível e perante a necessidade de proteger os empregos dos nossos grandes cidadãos norte-americanos, vou assinar um decreto presidencial para suspender temporariamente da imigração para os Estados Unidos”, escreveu, na terça-feira, o chefe de Estado norte-americano.
Cerca de 22 milhões de norte-americanos ficaram sem emprego devido às consequências económicas da epidemia.
Os Estados Unidos registaram 2.751 mortos causados pela covid-19 nas últimas 24 horas, um aumento em relação à véspera, indicou na terça-feira a Universidade Johns Hopkins.
Este balanço diário eleva para 44.845 o número total de óbitos desde o início da epidemia no país, oficialmente o mais afetado no mundo pela covid-19.
O número de infetados ultrapassou já os 824.438 mil oficialmente diagnosticados, com perto de 40 mil novos contágios entre as 20:30 de segunda-feira e a mesma hora de terça-feira (01:30 de hoje em Lisboa), de acordo com a contagem daquela universidade. Cerca de 75 mil pessoas foram entretanto declaradas curadas.
Em 15 de abril, os Estados Unidos tinham mais de 2.500 mortos.
"Vejo a luz ao fundo do túnel", repetiu, no entanto, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na conferência de imprensa diária de terça-feira sobre situação da epidemia no país.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 176 mil mortos e infetou mais de 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
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