
Milhares de palestinos correram hoje em direção ao novo centro de distribuição de ajuda, enquanto as tropas israelitas faziam disparos de advertência.
Dias antes, Israel aliviou o bloqueio de entrada de alimentos no território devastado pela guerra. As organizações não governamentais afirmam que a nova Fundação Humanitária para Gaza (GHF, na sigla em inglês), apoiada pelos EUA, não tem a experiência necessária para gerir uma situação tão grave.
Segundo as ONGs, a situação requer mais que ofertar caixas de comida, e a distribuição deve ser estritamente separada das partes beligerantes.
"É lamentável, porque a questão aqui é oferecer ajuda a Gaza e, de repente, fazem reclamações sobre o estilo ou a natureza de quem está fazendo isso", declarou a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, a jornalistas.
É "o cúmulo da hipocrisia", disse.
"A verdadeira história aqui é que a ajuda e os alimentos estão entrando em Gaza em larga escala", afirmou.
"Este é um ambiente complicado, e a história é que está funcionando", disse Bruce, que garante que a fundação opera "sob os princípios humanitários de independência e imparcialidade".
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