“Hoje, o Departamento de Estado anuncia que os Estados Unidos vão revogar 77 vistos, entre os quais os de muitos responsáveis do regime Maduro e de membros das respetivas famílias”, declarou.
Desde há mais de um mês que tal medida vem sendo adotada para várias dezenas de cidadãos venezuelanos – só na semana passada foram 49 –, enquanto Washington tenta aumentar a pressão sobre o dirigente socialista.
“Vamos continuar a pedir contas ao conjunto do regime Maduro até que a ‘liberdade’ seja restaurada na Venezuela”, frisou o vice-Presidente norte-americano, que lidera os esforços da Administração Trump em favor do opositor Juan Guaidó, o autoproclamado Presidente interino como tal reconhecido pelos Estados Unidos e mais de 50 outros países.
“Maduro agarra-se ao poder unicamente graças à força bruta dos seus apoiantes e à ajuda que recebe do regime comunista de Cuba”, insistiu Pence.
Embora as opções norte-americanas pareçam limitadas enquanto o dirigente socialista conservar o apoio do Estado-Maior das Forças Armadas do seu país, a Casa Branca tinha já também anunciado que sancionará as “instituições financeiras estrangeiras” que fornecerem apoio à ala Maduro.
“Os Estados Unidos advertem as instituições financeiras estrangeiras que incorrerão em penalidades se se envolverem na assistência a transações ilegais beneficiando Nicolás Maduro e a sua rede corrupta”, escreveu o conselheiro presidencial para a Segurança Nacional, John Bolton, num comunicado.
“Não deixaremos Maduro roubar a riqueza do povo venezuelano”, acrescentou.
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