Segundo o IISS, atualmente sobressaem duas tendências em termos de armamento. "A primeira é a proliferação de novas tecnologias entre uma série de países e atores não estatais, que reduz as diferenças na capacidade armamentista em todo o mundo", afirmou à AFP John Chipman, diretor do IISS.
Entre estas novas tecnologias, figuram os aviões não tripulados e as ciberarmas, que podem desestabilizar um país com ataques informáticos virais. "Nas últimas décadas, os países ocidentais eram os campeões das novas tecnologias, com uma clara vantagem sobre outros Estados e atores não estatais e, hoje em dia, este avanço tecnológico está a diminuir".
A segunda tendência é a decisão da Rússia e da China em investir nessas tecnologias para "modernizar as suas forças armadas, o que desafia o atual equilíbrio de forças na Europa e desenha o futuro equilíbrio na Ásia".
Segundo Chipman, os Estados Unidos "respondem à percepção de que a Rússia representa uma ameaça crescente, principalmente nos países bálticos e na Europa do Leste, e fortalecem a sua presença na região".
Já no Médio Oriente, com a retirada das sanções contra o Irão, graças ao acordo nuclear, Teerão terá a oportunidade de modernizar o seu armamento, que na sua maioria, data dos anos 1970. Isso também poderá levar a uma mudança de equilíbrio na zona, algo a que as monarquias do Golfo responderiam com um reforço de cooperação.
Na América Latina, o IISS destaca que a defesa centra-se em combater o crime organizado e os traficantes de drogas.
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