O abaixo-assinado exige a inclusão de refeição social (custo fixo de 2,4 euros) nas cantinas amarelas, encerradas desde 2013 para requalificação e que deverão voltar a funcionar no início de 2019, bem como a reabertura dos restantes espaços que foram encerrados, refere o documento, a que a agência Lusa teve acesso.
"Os tempos de espera [à hora de almoço] podem ser de 20 a 40 minutos", disse à Lusa o estudante Miguel Mestre, membro do movimento Agitar a Academia, sublinhando que alguns alunos optam por não comer nas cantinas no Polo I (zona da Alta de Coimbra) ou acabam por chegar atrasados às aulas.
Segundo o membro do movimento, há falta de cantinas face ao número de utilizadores, registando-se também "falta de funcionários".
"As cantinas amarelas, que deverão reabrir em fevereiro, não vão ter refeição social. Foi um feito investimento novo para uma coisa que não vai resolver o problema de fundo", criticou.
No abaixo-assinado, o movimento recorda que, nos últimos anos, "foram encerradas três cantinas no Polo I e toda a procura que estas cantinas tinham foi-se concentrando nas outras".
"Hoje, para qualquer estudante, é notória a incapacidade de resposta das cantinas a uma procura tão elevada. As filas são longas e uma constante e os estudantes perdem assim uma boa parte da sua hora de almoço na fila", salienta o documento.
No sítio da Universidade de Coimbra, é referido que as novas cantinas amarelas "não serão uma cantina tradicional, mas antes um espaço polivalente e multicultural".
Em 2016, o reitor da instituição, João Gabriel Silva, referia que a requalificação daquele espaço teria um custo de cerca de 800 mil euros.
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