De acordo com a fonte da Polícia Judiciária (PJ), a fuga de gás butano terá ocorrido, durante a noite, na instalação de um esquentador antigo que se encontrava na habitação, que era alugada.
A mesma fonte adiantou à agência Lusa que ainda não foi determinado se a fuga de gás ocorreu no próprio esquentador, na botija ou no sistema de ligação.
A fonte da PJ afastou, para já, a hipótese de crime, indicando que tudo aponta para que tenha sido um acidente.
Os dois homens, de nacionalidade portuguesa, que morreram devido a inalação de gás butano tinham 35 e 48 anos e trabalhavam na construção civil na zona do Crato, também no distrito de Portalegre, disse à Lusa fonte dos bombeiros.
Além das duas vítimas mortais, outros dois homens, de 21 e 37 anos, que estavam na mesma habitação, sofreram ferimentos e foram transportados para o hospital da cidade, indicou o segundo comandante dos bombeiros de Portalegre, Jorge Marques.
O porta-voz da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, Ilídio Pinto Cardoso, adiantou à Lusa que um dos feridos vai ser transferido de Portalegre para o Hospital das Forças Armadas, em Lisboa, para tratamento numa câmara hiperbárica.
De acordo com o segundo comandante dos bombeiros de Portalegre, os quatro homens, oriundos da zona de Alcobaça (Leiria), eram os únicos moradores na habitação, situada na rua de Portalegre, na freguesia de Urra, a cerca de quatro quilómetros da cidade alentejana.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Portalegre adiantou à Lusa que o alerta para o incidente foi dado às 07:16.
No local estiveram quatro operacionais dos bombeiros de Portalegre, apoiados por duas ambulâncias, uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do hospital de Portalegre e elementos da GNR.
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