As autoridades sanitárias também contabilizaram mais 369 mortes atribuídas à covid-19, passando o total de mortes para 44.037.
O nível de incidência acumulada (pessoas contagiadas) em Espanha continua a desce, sendo hoje de 341 casos diagnosticados (menos 21 do que no dia anterior) por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias, sendo as regiões com os níveis mais elevados a de Castela e Leão (597), País Basco (547) e Astúrias (567).
Deram entrada nos hospitais com a doença nas últimas 24 horas 1.471 pessoas, das quais 260 na Catalunha, 230 na Andaluzia e 203 em Madrid.
Em todo o país há 15.986 pessoas hospitalizadas com a covid-19, o que corresponde a 12,84% das camas, das quais 2.838 pacientes em unidades de cuidados intensivos, o que corresponde a 28,98% das camas desse serviço, números que estão a decrescer há cerca de duas semanas.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, manifestou hoje o seu otimismo quanto à evolução da covid-19, afirmando que o país está “no início do fim da pandemia” e defendeu as restrições para o Natal propostas pelo seu executivo.
O Conselho de Ministros espanhol aprovou na terça-feira o Plano de Vacinação Covid-19, que estabelece que os residentes e o pessoal de saúde dos lares e centros com pessoas dependentes serão os primeiros a serem vacinados quando chegarem as primeiras doses da vacina, a partir de janeiro de 2021.
O Governo espanhol também apresentou um documento com as “Propostas de medidas de saúde pública para enfrentar a Covid-19 para a celebração das festas natalícias” que começou hoje a ser discutido no Conselho Interterritorial do Sistema Nacional de Saúde (SNS), onde têm assento os responsáveis do setor das comunidades autónomas espanholas, que têm autonomia em matéria de saúde.
Madrid pretende limitar as reuniões familiares e sociais a seis pessoas durante as férias de Natal e permitir um confinamento noturno a partir da 01:00 da manhã nas noites de 24 e 31 de dezembro, véspera de Natal e véspera de Ano Novo, recomendando que as reuniões familiares sejam limitadas aos membros que pertencem ao mesmo agregado familiar.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,4 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 4.127 em Portugal.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (55.838 mortos, mais de 1,5 milhões de casos), seguindo-se Itália (52.028 mortos, mais de 1,4 milhões de casos), França (50.237 mortos, mais de 2,1 milhões de casos) e Espanha (44.037 mortos, mais de 1,6 milhões de casos).
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