Os ataques visavam países que tinham apoiado a Ucrânia na sua luta contra a invasão russa.
Dois dos suspeitos foram detidos em Huelva e Sevilha, no sul de Espanha, enquanto o terceiro foi detido nas Ilhas Baleares, de acordo com fonte da Guarda Civil.
Foram detidos por “infrações informáticas com intenção terrorista” na sequência de uma série de ataques de recusa de serviço (DDoS), que tornam indisponíveis sítios Web ou recursos de rede, inundando-os com tráfego malicioso.
“Os ataques foram dirigidos contra instituições públicas e empresas de setores estratégicos de países que apoiam a Ucrânia”, acrescentou.
Segundo a polícia, a principal atividade do grupo era a organização de ataques com “o seu próprio software, chamado DDoSia, que pode ser utilizado por indivíduos que apoiam os seus objetivos”.
Citando o manifesto do NoName, a declaração da polícia dizia que a missão do grupo de hackers era responder às “ações hostis e abertamente antirrussas dos russófobos ocidentais”.
Em meados de junho, os sites do Governo suíço foram atingidos por uma onda de ataques DDoS na véspera de uma cimeira destinada a procurar a paz na Ucrânia, numa operação reivindicada pelo NoName057(16).
Os ataques tinham como alvo os endereços do Governo federal e das organizações envolvidas na cimeira de paz, disse então o executivo suíço.
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